OriFamília

O projeto OriFamília surge em 2012, após um estudo sobre a motivação para a prática de Orientação, elaborado pela Professora Doutora Marisa Barroso, no Portugal “O” Meeting 2010 (evento realizado em Portugal, anualmente, e que conta com o maior nº de participantes, sendo muitos deles estrangeiros).

O estudo apurou que um dos núcleos da sociedade que mais pessoas traz para a Orientação é FAMÍLIA, principalmente nos praticantes estrangeiros que participaram na prova. Assim, com o objetivo de divulgar a modalidade, e a consequente captação de novos praticantes, o COC criou o Orientação em Família no dia 22 de Abril de 2012 na Mata de Marrazes, Leiria. Desde o primeiro em 2012, já foi realizados um total de 41 edições deste projeto que tem dado a conhecer a Orientação.

O COC tem então preparado um conjunto de 4 percursos, podendo participar-se individualmente, a pares ou em grupo. Estes percursos têm níveis de dificuldade diferentes, sendo o AEIOU o mais indicado para iniciantes, principalmente crianças, seguido do ABC, onde ambos identificm os pontos de controlo pela colocação de um boneco no ponto de controlo igual ao que consta no cartão de controlo. Depois das noções básicas adquiridas nestes 2 percursos, os participantes poderão fazer um dos dois ou os dois percursos DESAFIO e/ou o AVENTURA, de maior dificuldade.

  • AEIOU em que o pontos de controlo são colocados em cruzamentos de caminhos de modo a que o participante em cada ponto de decisão tenha uma referencia de localização, minimizando assim o risco de se perderem.
  • ABC com nível técnico similar ao anterior percurso.
  • DESAFIO os pontos de controlo são maioritariamente colocados em referências lineares (caminhos ou cruzamento de caminhos) ou em detalhes de relevo ou objetos muito perto de caminhos (sempre a menos de 20 mts).
  • AVENTURA é o percurso aconselhado para fechar esta sequência de percursos, com os pontos de controlo colocados como no percurso anterior, apenas com mais mudanças de direção.

No início de cada atividade o COC dá uma instrução inicial a todos os participantes e  têm à sua disposição sócios ou habituais praticantes que acompanham os grupos/famílias quando estas realizarem os seus percursos, de modo a poderem ir explicando a modalidade na sua essência e nos seus diversos aspetos (mapa, bússola, ponto de controlo, estaca, azimute, etc.).

CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Automatização do gesto:

  1. Dobrar o mapa, ficando visível apenas a zona do percurso útil para a navegação.
  2. Localização e Orientação do Mapa através dos pontos de referência
  • Visualizar três pontos característicos da paisagem.
  • Localizar no mapa esses pontos característicos.
  • Colocar o mapa à nossa frente.
  • Rodar o mapa, até que os pontos característicos do mapa e do terreno coincidam, isto é, fiquem na mesma direção.
  1. Técnica (Regra) do polegar: Quando agarramos o mapa, o dedo polegar aponta para o local onde estamos e os restantes ficam por baixo do mapa. Sempre que nos deslocamos o polegar deve acompanhar no mapa os movimentos efetuados, indicando-nos a nossa localização.

Segurança

Em caso de engano, desorientação ou de estar perdido:

  • Orientar o mapa com o terreno;
  • Voltar ao ponto anterior;
  • Encontrar um caminho/carreiro;
  • Pedir ajuda aos monitores mais próximos;

 

Não sair da área da prova, conhecendo os limites estabelecidos:

  • Antes de iniciar a prova, saber quais os limites da mesma (estradas, rios, caminhos);
  • Quando se aproximar de um dos limites, não ultrapassá-lo, pois já se encontra fora da área de prova;

 

Em caso de dificuldade, de estarem muito perdidos ou acidente:

  • Tirar dúvidas, pedir ajuda a colega;
  • Dirigir-se à organização da atividade;
  • Pedir ajuda a outras pessoas que estejam próximas;
  • Casos graves ligar para o nº de emergência indicado no mapa ou, em casos de emergência médica, para as linhas de socorro nacionais

Quando terminar todos os pontos do percurso deve informar organização, mesmo em caso de desistência.